O honda City é racional pelo espaço interno e porta-malas volumoso. Apesar das qualidades, a dirigibilidade não empolga e o preço desanima.
As mudanças do honda City LX 2016 foram poucas e podem passar despercebidas pelos consumidores, de tão discretas. Afinal, as novidades dessa configuração aparecem apenas nas maçanetas internas cromadas e nos comandos de áudio no volante. De resto, tudo igual. Essa versão LX custa R$ 69.000 e continua tendo preço salgado pelo que oferece – seu motor 1.5 tem 115/116cv ( gasolina/etanol ).
Por valor semelhante é possível levar um Hyundai HB 20S Premium ( R$ 68.895 ) com motor 1.6 de 122/128cv, câmbio automático de seis marchas, bancos de couro, airbags laterais e central multimídia ( tela de 7″ sensível ao toque ).
O visual vincado do Honda até sugere uma esportividade, porém o City é um carro sem emoção. Dependendo do ponto de vista, racional até demais. O motor 1.5 16V associado à transmissão CVT ( continuamente variável ) transmite um desempenho apenas suficiente. Na cidade, como seu próprio nome sugere, o City vai bem e garante certa agilidade nos deslocamentos urbanos.
Desempenho do Honda City 2016 na estrada/rua
Entretanto, na estrada é preciso acelerar um pouco a mais para ganhar velocidade ou realizar uma ultrapassagem. Em ambas as situações, o ruído do propulsor invade a cabine e rouba um pouco do conforto acústico. Outro barulho perceptível vem do trabalho das suspensões, ao absorver determinadas imperfeições do asfalto.
Mesmo não tendo uma dirigibilidade empolgante, as armas do Honda City para fisgar os consumidores estão no espaço interno e no porta-malas volumoso. Quem viaja atrás encontra bom espaço para as pernas e para a cabeça.
O compartimento de cargas têm 485 litros
Preço do Honda City 2016 / 2017